sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aprende-se com os erros. Parte 1


Parei para pensar nos piores erros que cometera. Nos erros que me fizeram uma pessoa diferente. Lembrei-me então daquele pormenor que me roubou dias de alegria da minha preciosa e curta vida.
“Foi quando perdera o que mais queria. Quando me arrancaram de mim quem eu mais desejava. Perdida e desnorteada, alguém me acolheu. De sorriso colocado e de braços abertos. Parecia-me a pessoa mais simpática do mundo, a única que me animava. Decidi seguir em frente com a minha vida e tentar esquecer quem partira. Decidi entregar o meu coração às mãos deste ser. Frio e calculista eram as características que nunca desconfiara nele, mas que realmente existiam.
Em pouco tempo, vira o meu coração partido. Não durara um mês até eu perceber que não era feliz assim. Não era feliz mentido a mim própria. Não conseguia sorrir dizendo pertencer àquele humano. Não conseguia dizer que era ele quem eu amava. Mas também não era capaz de lhe fazer mal. Não era isso que eu queria. Porque apesar de ser um namorado frio e calculista, era um amigo alegre e optimista.
Mais tarde aparece quem eu sempre desejara mesmo já com alguém a tomar conta do meu coração. Senti-me desnorteada e insegura. Não sabia o que fazer nem como reagir.
Muito tempo depois de partir, ele volta daquele destino que parecia não ter fim. Abraça-me fortemente e promete-me que já não vai embora. Nunca mais.
Foi então que me apercebi daquele tremendo erro: Usar uma pessoa para tentar esquecer outra. Senti-me a pior pessoa do mundo, principalmente na altura em que eu tive de o dizer. Tentei enganar-me a mim própria um mês inteiro dizendo ter virado costas ao passado quando na realidade, era o presente que me assombrava.
Arranjei as forças necessárias para enfrentar a situação. Terminei aquela relação e deixei o meu coração respirar. Tinham-se acabado as confusões e as indecisões. Sabia agora o que queria."
Foi desta maneira que eu aprendi que não vale a pena forçar o que não é real, aguentar o que não nos faz felizes e aprendi também a não trocar aquilo que se ama por aquilo que se deseja.

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